Erika Assis
2 min readFeb 28, 2024

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Toxicidade, Máscaras e Abuso no Ambiente de Trabalho

Ora ora caros colegas, não seria de se esperar que uma boa liderança estivesse preparada para também prover, no seu melhor, um ambiente saudável para seus liderados?

O que dizer então da venda como “um ato de coragem”, de um relato passo a passo sobre como assediar um so called toxic “colaborador” por parte de um líder? Pois é, se houve tamanha coragem para publicar explicitamente tal manual, imagina o que é feito offline, não é mesmo?

Pois bem, o sofrimento com a existência do “colaborador toxico” na equipe me parece baseado em 2 pontos — talvez mais?

1 — Falta capacidade para contratação de perfis alinhados com a suposta cultura desejada? Aqui uma simples falta de habilidade dessa dita liderança, ou falta interesse e capacidade?

2 — Seria essa pessoa então chamada de “líder”, mal suportada pelo departamento de pessoas da sua empresa e, além de não ter condições de contratar, também não tem condições de fazer um bom acompanhamento, com processo de feedback voltado no redirecionamento do “colaborador” e, se verificado necessário, um processo de desligamento que não seja traumático para as partes envolvidas? — isso vale para assumir equipes já formadas e também para novas contratações.

Assim sendo, deveria tal perfil estar realmente ocupando tal posição de “liderança”?

Pois é leitores, pessoas são pessoas em suas mais diversas formas, perseguir, stalkear, sondar psicológica e fisicamente, desvalorizar, isolar quem quer seja, ainda é assedio. Talvez algumas boas décadas atrás, não fosse. Porem claro, se não há provas, não ha crime, certo? Mas dai até publicar como se escrever fosse ato de heroísmo e coragem..ihhhh acho que essa laranja passou do ponto hein?

Fazendo uso da licença poética concedida por eu mesma na condição de pessoa em período sabático: difícil não é driblar um leão por dia, difícil é desviar das antas.

Crônicas de uma pessoa em período sabático. Fevereiro, 2024.

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